julguei-nos carne da mesma carne
julguei-nos sangue do mesmo sangue
quando não havia ossos para nos sustentar...
acreditei que era eu a alma vivendo nas tuas veias,
entendi seres tu vivendo nos meus olhos
quando não havia corpo que nos quisesse amar...
tomei por certo seres os meus braços
por garantido ter-te entre as minhas mãos
quando nunca houve forças para te apertar...
imaginei-nos vivendo no mesmo ser
imaginei-nos querendo o mesmo querer
quando nunca existiu espaço para nos separar
quando nunca houve em nós
a necessidade do mesmo tempo
do mesmo lugar...
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