É um vai e vem,
Um baloiço de pensamentos e recordações
Como recuar ao início do passado
E lançar-me ao incerto futuro desconhecido, enublado…
E vai… e vem…
Um baloiço, uma balança,
Uma dança!
O deixar-me conduzir p’las mãos de outro alguém…
Balançando entre memórias,
Velhas brisas poeirentas em histórias
Confundidas no meio de ilusões…
Meu baloiço vai alto
Tocar o desejo de escapar ao futuro
“É desta vez, eu juro!”
E a gravidade do passado aconchega-me ao asfalto…
Meu baloiço ia alto…
Ia alto, à altura que me queria tocar,
E voltei, recuei…
Fui o sonho que não fui
Fui o sonho que sempre serei,
Meu baloiço volta ao chão e torna a voar.
Renato Machado
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