sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ódio

Desde o inicio que  te odiei.
Odiei o teu sorriso, tal como odiei a tua maneira de estar, a tua maneira de andar, o teu modo de pensar e abordar a vida.
Odiei-te por respirares e saberes olhar p'ra mim quando eu mais preciso de atenção. 
Odiei todos os gestos e todas as palavras que me dirigiste, pois fui incapaz de não te sorrir... 
Odiei a forma  como desarmavas os meus sentimentos mesmo sem te aperceberes de tal façanha. 
Odiei o fato de existires, odiei o dia em que te conheci, odiei  o fato da tua vida ter cruzado naquela hora com a minha.
Odiei por me fazeres esperar quando nunca disseste que virias ter comigo, odiei-te por teres-me feito pensar que um dia o teu coração seria meu, quando nunca me mostraste a mesma vontade de me querer. 
Odiei o dia que te comecei a amar e todos os dias que lhe seguiram. 
Então odiei todos os dias da minha vida, o antes e o depois. Odiei o passado sem ti, por ter passado e me ter posto neste sarilho. 
Odiei o futuro por saber que o meu coração será teu, não importa a distância nem o tempo...
Odiei-te simplesmente por te amar, e ver que tudo isto não passava de um sonho... Odiei o fato de me seres impossível e eu continuar colado ao teu chão... 
Odiei-te por sermos diferentes, só porque eu sou eu e tu és tu...
Odiei-te... odeio-te

1 comentário:

  1. Renato esquece o ódio (não vale a pena)e continua a escrever os teus bonitos poemas.

    ResponderEliminar