O amor é defeito mais humano
Que a mais soberana imperfeição.
É olho gordo dos esfomeados,
É carência dos pensamentos indignados.
É sentimento quase mundano
Que chega a ser desumano,
Quando se confunde nos labirintos da razão.
O amor consome cada sopro da essência,
Apodera-se de cada partícula de genuidade e pureza
É sentimento que nos mantém na incerteza,
Diverte-se quando nos gira, feito pião,
Quando nos arranca o coração...
Amor não serve para quem quer Existência,
No amor não existe rasto de beleza
Se conseguirmos olhar para lá da ilusão.
Amor é imagem escondendo a frieza
É desamparo no meio da multidão...
Porque o amor não me escolhe então,
Não me acolhe... não me dá a mão...
Renato Machado
adorei o sentido deste poema... acho que diz tudo, claro, tudo aquilo que ele sente pelo amor. adorei
ResponderEliminarJá tinha "passado" pelos seus escritos mas não tinha comentado ainda e não quis deixar de o fazer agora. Foi com muito gosto que os li a todos! Gostei muito da sua forma de expor o que lhe vai na almae reconheço-lhe o talento. Parabéns! Já agora, tomei a liberdade de acrescentar o seu bolg à minha lista de blogues. Gostaria, até de colocar alguns dos seus poemas no meu (com a devida referência ao autor, é claro!) Continue, Renato.
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