A luz que me entra é bem-vinda
Como o beijo quente de minha mãe no meu rosto.
Suavemente acaricia o que dorme em mim,
E brinca, faz cócegas, sorri iluminada!
Esta luz mais amada…
Toca-me no refundido que vive (ainda…),
E sinto tudo o que antes sentira com um novo gosto.
Quando nasce em mim, sorrio de esperança
E sorrio de saudade quando ela me esquece,
Mas amo o brilho da pureza
O dar sem receber, a voltar a dar com gentileza…
A luz da estrela mãe aconchega-se na minha lembrança,
Porque a luz é luz, e tem luz como sua riqueza!
Na sua ideia, o meu corpo se aquece!
É por isso que amo a palavra “Sol”
Ama-me, aquece-me, abraça-me, expludo de vida…
Quando a escrevo com o meu magenta
O conforto que me acalenta,
É calor amado na minha mente,
Todo meu corpo o sente,
Consumindo cada momento, tal como uma despedida.
Renato Machado
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