O meu nome… ninguém o diz…
Amando o infinito, na mentira sou aprendiz…
E na mentira, consigo ser feliz.
No jogo de palavras, vinco a minha raiz…
Ah! Eu sou feliz!
Sei viver com este meu desalmado coração,
Talvez não seja viver… mas morrer, não!
Talvez seja uma luz que tenho a acender…
Aquele pequeno ensinamento a reter…
E sou assim, em mim sou feliz…
Não me detenho na hora de errar,
Vou em frente, porque vou errando.
Na mentira, o meu erro vai-se acertando,
E mal ou bem… hei-de lá errar…
Se eu ao menos não pudesse amar…
Se eu ao menos pudesse existir…
Se eu ao menos pudesse desiludir…
Tenho inveja da vida que a vida não me deu,
Tenho…
Por isso, desenho-a…
Em mim, retenho-a…
A força que o meu ser não escolheu…
Renato Machado
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