Como a chuva que traz de novo a vida,
Sou um sopro fresco de esperança,
Sou a saudade que já vai morta…
Sou um sorriso que te entra pela porta,
E se aconchega na tua face desiludida.
Sou o que quiseres na tua vida,
Um demónio que infringe a aliança
Ou o rasgo de luz prevendo a bonança…
Sou tudo aquilo que me deixares ser,
Amando…
Respeitando…
Flutuando… serei luz que vem suavemente se vincando,
O mais sincero amar que exista no verbo viver.
Sou a sorte de realizar o teu mundo iludido,
O gole de sabedoria que te ilumina a mente…
Sou gente…
Sou humano por ti…
Até nas forças que me são alheias, me faço erguido.
Sou…fui… talvez o serei…
E com isso apenas, me contento.
Com o teu existir me alimento,
No teu respirar me invento…
Por ti… um dia serei…
Renato Machado
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