terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Estranho-me...

Nem me sinto triste…
Nem me procuro nos recantos da solidão…
Não… se o meu ser, em mim existe,
Se nem ele da minha causa perdida desiste,
De que vale lutar p’lo negativismo em vão?
Não…
Sou um toque soturno de felicidade,
A névoa fria brincando no rosto de quem ri…
Divirjo… feliz… há sempre uma razão.
A dúvida persiste no que é a minha verdade,
A constante procura da minha trindade…
E eu… nunca saio daqui!
Aqui me plantei, aqui me cresci,
Uma árvore robusta, forte,
Um ser que não tem medo da morte
Mas tem medo da paixão…




Renato Machado

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