segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ao Jardim de São Francisco

De que valem as pedras que piso?
De que valem as pedras que me sustentam?
Ai… valem…
Valem o peso com que me sepultam,
Os anos largos guardando o riso
Valem os rabiscos que simbolizam o paraíso…´
Ai… valem…
Valem o choro sobre elas derramado,
Valem o silêncio do passo errado…
Pedras que são, amanhã meu corpo o será,
Corpo que se ergueu do chão, ao chão regressará.



Renato Machado

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