Não há vento, apenas tu.
Não há silêncio, apenas tu…
Não há fome, não há sede
Não há guerra, não quero a paz…
Não quero nada…
Apenas tu!
E apenas tu para me trazer guerrilhas,
Só tu para me empunhar de estandarte rumo à linha da frente…
Apenas tu…
Tu… tu que me montas e salvas das armadilhas
Tu que te divertes na minha mente…
Apenas tu…
Mas quem és tu?
Quem és tu, que não consigo enxergar?
Quem és tu que me fazes sofrer?
O vazio… a solidão… eu sofro… quem és tu?!
Não me ensines a amar
Para mais tarde ter que te esquecer…
Quero-te em mim apenas no sonho
Não quero um toque, um som… não te quero!
Quero que sejas apenas tu.
O meu acordar de vida risonho,
O oculto, aquele que sei que ali está, mas nunca espero…
Quero que sejas apenas tu…
Renato Machado
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