Enormes, vastos, volumosos!
Semelhantes a balões de ar quente flutuando…
Cores… sóis! Infinitos como a felicidade!
E sorrio aos desejos que me pintam a imaginação,
Como uma alegre canção,
Cantada entre gargalhadas colhidas na horta da ingenuidade,
Com a minúcia precisa nos dias calorosos…
Nos dias que te vou em mim cantando.
E corre para os tapetes tonificados de verde amarelado,
Rebola na espuma que brinca na rebentação…
Inventa histórias coloridas que ninguém vê…
Há melodias que não se escutam, mas a alma as sente!
Vem de longe quem as sente,
Para sentir o arrepio gélido que em si o crê!
Porque para cada sonho existe uma canção,
Existe vida que lateja ferozmente de emoção,
Existe o presente, um futuro, a quem não se tem medo de dizer:
Eu também sou feito de passado!
Renato Machado
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