terça-feira, 30 de março de 2010

São Pessoas...

Não quis esperar que a saudade batesse na sua morada,
E partiu desejando que o amor tivesse um dia lá vivido…
Não entendeu que o sentimento desejado
Fora por ele o mais desprezado,
O mais mal acarinhado…
Aquele que mesmo antes de morrer, nunca havia de ter nascido…
Mas nem sequer sentiu o cheiro da curiosidade
Ou o simples peso que o vazio tantas vezes oferece…
Não… sentir, sentiu o impulso que lhe indicava a saída,
A romaria, rumando ao que seria a sua vida,
Ao que seria para todo o seu sempre, a sua verdade.
E deixou-se levar, tal força vencida que a memória esmorece.
Logo se viu na luz negra que lhe envolvia,
Como um laço bem apertado massacrando as suas esperanças…
Porque amor, não havia!
Quem amar… não existia…
Saber amar, nem sequer o sabia,
Pois nem de sentimentos vividos, viviam suas lembranças…

São pessoas, só pessoas…




Renato Machado

1 comentário:

  1. ¿Alma torturada?
    El amor, normalmente pasajero, da dolor e incertidumbre. Mantenerlo da fuerza, pero siempre menos que las necesarias para su mantenimiento.
    Refúgiate en la amistad sincera, que ésta tiene más posibilidades de supervivencia.
    Sigue escribiendo para que yo pueda seguir disfrutando de tus palabras.
    Abrazos.

    ResponderEliminar