Nas mentes mais lúcidas desta gente,
Contam-se contos de quem nasceu da areia fria.
A alma de um povo que sente
As raízes sólidas que aqui o prende.
Aceitam com alegria esta corrente…
É sede de orgulho que se sacia!
O povo é aquele que aqui mais cintila.
Existe tempero de sal em cada casa.
Tapou com pedras a argila,
Para sepultar aqui a sua origem…
Tem esquemas de puto reguila!
Peixe sonhador que procura asa,
Inconsciente do que é sofrer com a vertigem.
Há quem deseje experimentar o mundo lá fora.
Mas acomode-se ao “deixa andar”…
A oportunidade ri-nos uma vez
E vai embora…
Comboio que parte na hora
Do remorso por não saltar…
Renato Machado
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