Primeiro vem o mistério.
Os olhos serrados embebidos de escuridão…
Aparece vindo do nada um império,
O homem de rosto recto e sério,
A torre que me guia pelos caminhos da orientação.
Depois vem o amor.
A sensação de estar completamente desamparado…
Vem de longe a agonia, mais a dor,
Um homem mergulhado no seu sabor,
O doce amargo de amar o errado.
A culpa virá sem hora prevista,
Nos galopes dos sentimentos arrependidos.
Outro homem seguirá na lista,
É remorso de não realizar e ser realista,
Ter os pés pregados ao chão… tomar parte dos sentidos…
São apenas homens no meu agora.
E eu sou um peão que vacila no atrito,
Sou carência acentuada no passar da hora,
Um corpo sem alma… não se chora!
Impotente até de soltar um grito…
Renato Machado
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