Qualquer que seja o meu sabor
É apenas meu!
Doce, amargo… sempre pessoal.
Um toque quanto sei, nada banal,
Um gosto a calor,
Mas não tem nada de amor…
No teu paladar, serei apenas eu,
Porque não quero ser outro alguém
Que cruza a tua memória e se esfuma…
Porém, não há nada para te dar
Nem um sentimento ou um lugar
Apenas o paladar…
Não será aquele que me convém,
Tudo bem…
Pois onde a minha alma ruma
Nem o meu gosto te vai cativar…
Então cheira-me!
Toca-me, olha-me!
Ouve-me e, mesmo que eu não to faça,
Já que Deus não me deu tal graça…
Ama-me…
Renato Machado
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