quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Peixes...

Deliberam promessas,
Deliberam rumores,
E a verdade, parece estar esquecida
Entres as teorias às avessas.
Ideias e dogmas são levadas em remessas,
Ao paganismo de sábios doutores,
Que nem na sua fé encontram vida.

Deliberam história,
Deliberam tudo aquilo que é incerteza.
Contra a realidade rema este mundo!
E esta gente que lhes falta a memória…
Apenas lhes interessa o palco da glória!
Sábias mentes sem esperteza,
Míseras falhas, de um vagabundo…

Justificam perdões,
Justificam o que parece estar errado.
Mas o que não passou, não se detém,
Já que o que é vero, sempre vem
E, deparamo-nos com corações
No já perdido do achado.

E no fim sobram os insensíveis,
Aqueles que não possuem o dom de sentir…
Por não distinguirem o claro do escuro…
Sorte desses invisíveis!
Sem peso da farsa no seu agir,
Liberto da culpa que os possa ferir.
Felizes daqueles que, o frio é porto seguro.

Renato Machado

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